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Demissão após licença maternidade: como funciona a estabilidade nesta situação

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Conteúdo sobre Demissão após licença maternidade: como funciona a estabilidade nesta situação

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A maternidade é um momento especial na vida de uma mulher, mas também pode trazer preocupações em relação ao trabalho. E a demissão após a licença maternidade é uma das principais dúvidas das mães trabalhadoras.

Isto porque existe um período de estabilidade onde a funcionária não pode ser demitida.

Porém, essa dúvida também pode ser interessante para as mães que não querem mais retornar ao trabalho após a maternidade.

Portanto, é importante conhecer os seus direitos segundo a lei para garantir uma transição tranquila durante a licença maternidade e após o retorno ao trabalho.

Neste conteúdo, vamos abordar como funciona a licença maternidade, quais são os direitos da mãe trabalhadora durante esse período e o que fazer em caso de demissão após o retorno da licença.

A estabilidade nessa situação é garantida por lei, e é fundamental estar ciente dos seus direitos para proteger seu emprego e seus interesses. Boa leitura!

O que é e como funciona a licença maternidade

A licença maternidade é um direito das trabalhadoras gestantes, com o objetivo de garantir um período de descanso e cuidados após o parto.

advogado online_Davydson Castro_Advogados_AssociadosNo Brasil, a legislação trabalhista prevê que a mulher tem direito a 120 dias de licença maternidade, podendo ser prorrogada em casos de complicações no parto ou de nascimento de bebês prematuros.

A licença maternidade pode ser solicitada em até 28 dias antes do parto, e ter uma duração de no mínimo 120 dias.

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Durante esse período, a trabalhadora tem estabilidade no emprego, ou seja, não pode ser demitida sem justa causa.

Porém, é importante entender qual a diferença entre licença maternidade e estabilidade, pois elas possuem algumas diferenças. Confira!

Como fica a estabilidade na demissão após a licença maternidade

Embora a licença maternidade dure 120 dias podendo ser solicitada em até 28 dias antes do parto, a mãe trabalhadora possui estabilidade.

Esta é de cinco meses após o parto, onde inclui a licença maternidade.

Portanto, se você saiu de licença maternidade no dia do parto do bebê, voltou a trabalhar após 120 dias, ainda assim está no seu período de estabilidade que vai até 150 dias.

Dessa forma, você passa 4 meses de licença maternidade e na volta ainda conta com um mês a mais de estabilidade, onde você não pode ser demitida sem justa causa.

trabalhadora gestante sentada na sua mesa do escritório exercendo sua função

Demissão após a licença maternidade: o que fazer nesta situação

Caso você retorne da licença maternidade e a empresa lhe surpreenda com uma demissão, é importante saber quais são os seus direitos neste momento.

Isto porque se a dispensa sem justa causa for realizada enquanto você ainda estiver em período de estabilidade, ela é ilegal.

Dessa forma, você poderá receber uma indenização referente ao período que deveria estar trabalhando.

Se você passou por essa situação, clique aqui e tire suas dúvidas com nossos advogados.

Porém, se você já cumpriu a licença maternidade e o período de estabilidade chegou ao fim, não há nada que impeça a demissão sem justa causa por parte da empresa.

Neste caso, cumprido o período de estabilidade, você terá direito às seguintes verbas na rescisão:

  • aviso prévio;
  • saldo de salário;
  • férias e 13º proporcionais;
  • seguro-desemprego;
  • FGTS integral;
  • multa de 40% sobre o FGTS e rescisão trabalhista.

Com relação às férias, muitas mamães também optam por tirá-las logo após a licença maternidade, aumentando assim o tempo com o bebê.

É preciso saber que esse mês de férias, quando cumprido junto à licença, já conta como o período de estabilidade que no total deve ser de 5 meses desde a data do parto do bebê.

Assim, se você voltar ao trabalho tendo gozado dos 5 meses de licença + férias + estabilidade, então também não há nada que proíba a empresa de fazer a demissão sem justa causa se assim o quiser.

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Lembrando que a empresa pode demitir por justa causa a qualquer momento, caso a situação siga os requisitos para esse tipo de dispensa.

Normalmente, acontece quando o funcionário comete faltas graves como roubos, assédio, agressões, dentre outras.

Dessa forma, o trabalhador pode ser demitido mesmo em período de estabilidade.

Outros direitos da mãe trabalhadora

Também é importante saber que a mãe profissional tem direito a intervalos de amamentação durante a jornada de trabalho até o bebê completar 6 meses, podendo se estender caso a saúde do bebê exija.

Assim como o direito da gestante trabalhadora em sair até 6 vezes durante o expediente para consultas, e também à liberação para realizar exames de acompanhamento médico da gestação.

É possível pedir um acordo com a empresa caso a mãe trabalhadora não queira retornar ao serviço?

Sim, mas caso você peça demissão é preciso entender que você irá receber menos direitos.

Nesta situação, o recomendado é conversar com a empresa e pedir uma demissão por mútuo acordo, valendo ressaltar que a empresa não é obrigada a aceitar o acordo.

Caso peça demissão, seus direitos são: saldo de salário, 13º salário proporcional, férias + 1/3 vencidas e proporcionais.

E é preciso ter em mente que quem pede demissão deixa de receber alguns direitos, como: seguro desemprego, saque do FGTS e multa de 40% de FGTS.

Fui demitida em período de estabilidade: o que devo fazer?

A estabilidade no emprego após a licença maternidade é um direito fundamental das trabalhadoras gestantes, garantido pela legislação trabalhista brasileira.

Por isso, é importante conhecer seus direitos para garantir sua proteção no mercado de trabalho, evitando demissões arbitrárias e garantindo a segurança e o bem-estar durante o período de gestação e pós-parto.

Caso você seja demitida sem justa causa em período de estabilidade, é preciso conversar com um advogado trabalhista. Este profissional conhece a Lei e saberá qual o melhor caminho para garantir o seu direito na Justiça.

Assim você poderá receber indenização pelo período que deveria estar trabalhando, assim como, a depender da situação, receber também por danos morais.

Portanto, converse com nossos especialistas e tire suas dúvidas sobre a sua situação.

Não abra mão dos seus direitos. Atuamos há mais de 14 anos representando centenas de funcionários a garantirem seus direitos na Justiça de forma ágil, segura e sem burocracia. Clique na imagem abaixo e fale com nossos advogados.

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Sobre o autor: Diego Castro, especialista em Direito do Trabalho, Controladoria Jurídico e alta produtividade, sócio gestor do escritório De Castro Advogados, escritório atuante em defesa dos trabalhadores há mais de 14 anos.
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